Para fechar este mês de março muito bem, conseguimos novas parcerias.
Entraremos em abril contando com a participação do produtor de websérie, Felipe Miranda, com a força institucional do Magneto Cultural do produtor Wallace Puosso (wallace-puosso.blogspot.com) e da agente cultural Auira Auriak (sobejando.blogspot.com), além disso com a importante presença da Cachorro Filmes.
Além disso, contamos também com o apoio do SESC/SJC que nos disponibilizou um mailing produzido pela MOSTRA GAV realizada em julho de 2009. Agradecemos o Sérgio e o Ricardo Ribeiro por esta contribuição!
Os contatos dos nossos colaboradores serão publicados no corpo do blog ao longo da produção. Portanto, fiquem atentos e mantenham a comunicação em dia!
Abraços fortes e até logo,
Fábio Monteiro
quarta-feira, 31 de março de 2010
terça-feira, 23 de março de 2010
o cinema e os fatos
"o cinema nunca quis criar um fato, um acontecimento e sim uma visão sobre eles."
JLG - Jean-Luc Godard
JLG - Jean-Luc Godard
quinta-feira, 4 de março de 2010
visões do documentário
Esta produção começa com duas referências: Eduardo Coutinho e Wim Wenders. Deles, entre outras coisas, levamos em conta a constante rarefação da linguagem documental.
O que nos interessa em Coutinho é que ele, em alguma medida, sempre se preocupou em trazer ao nível da narrativa os conflitos, as crises permanentes entre a representação e a factualidade dos seus encontros. Em outras palavras, este "velho cineasta" documentarista sempre se preocupou com as tendências do documentário, e por isso, mesmo "velho", hoje ainda é vanguarda, no sentido que propõe as direções futuras.
O outro, alemão, sempre transitou entre a ficção e o doc. Mas seus docs foram resultados de outras crises, estas mais ligadas às questões de mercado e às faltas de investimento em suas produções. De qualquer forma, nos hiatos de suas ficções, ele recorreu ao doc para registrar seus ícones, Nick Ray, Yasujiro Ozu entre outros do ano de Cannes de 1982. Documentário, para Wenders, é entropia, é tempo de depuração, de matéria-prima; é momento de recriação e atualização da linguagem audiovisual. Seus documentários são o leitmotiv de sua filmografia.
Assim, Coutinho e Wenders nos caem bem como referências de produção: tanto pela graus diegéticos, quanto pela postura profissional. São estas "visões do documentário" que trazemos para o mirante2010.
*
Os temas entre aspas são extraídos da produção "Visões do Documentário" da carioca Matizar. Pra conferir estas impecáveis aulas de doc, é só acessar a barra de vídeo ao lado.
Abraços,
Fábio Monteiro
O que nos interessa em Coutinho é que ele, em alguma medida, sempre se preocupou em trazer ao nível da narrativa os conflitos, as crises permanentes entre a representação e a factualidade dos seus encontros. Em outras palavras, este "velho cineasta" documentarista sempre se preocupou com as tendências do documentário, e por isso, mesmo "velho", hoje ainda é vanguarda, no sentido que propõe as direções futuras.
O outro, alemão, sempre transitou entre a ficção e o doc. Mas seus docs foram resultados de outras crises, estas mais ligadas às questões de mercado e às faltas de investimento em suas produções. De qualquer forma, nos hiatos de suas ficções, ele recorreu ao doc para registrar seus ícones, Nick Ray, Yasujiro Ozu entre outros do ano de Cannes de 1982. Documentário, para Wenders, é entropia, é tempo de depuração, de matéria-prima; é momento de recriação e atualização da linguagem audiovisual. Seus documentários são o leitmotiv de sua filmografia.
Assim, Coutinho e Wenders nos caem bem como referências de produção: tanto pela graus diegéticos, quanto pela postura profissional. São estas "visões do documentário" que trazemos para o mirante2010.
*
Os temas entre aspas são extraídos da produção "Visões do Documentário" da carioca Matizar. Pra conferir estas impecáveis aulas de doc, é só acessar a barra de vídeo ao lado.
Abraços,
Fábio Monteiro
Subscrever:
Mensagens (Atom)